terça-feira, 20 de março de 2018

O que é ser estudante universitário.



Artigo: O que é ser estudante universitário?

Fim de tarde na Universidade de Brasília. Crédito (foto): UnB
Fim de tarde na Universidade de Brasília. Crédito (foto): UnB Agência.
Por Ivan Carlos.( Ivan Carlos é Jornalista, com formação pelo Centro Universitário IESB e licenciado em Letras-Português do Brasil como Segunda Língua (PBSL) pela Universidade de Brasília (UnB). Atua na área de Língua Portuguesa nos campos de licenciatura e revisão textual, além de ser jornalista, escrevendo sobre assuntos relacionados as áreas de educação e comunicação, bem como de assuntos relacionados a atualidade. "Curta a vida e seja feliz".).
 Neste domingo, 11 de agosto, além de comemorarmos o Dia dos Pais, comemoramos também o Dia do Estudante. O dia 11 de agosto foi escolhido para se comemorar a data, por homenagear a abertura dos dois primeiros cursos jurídicos, implantados por D. Pedro I em 1827.
Além de ser uma data em que, tradicionalmente, no calendário brasileiro, passa despercebida pelas autoridades e pelas pessoas em geral, é tempo de pensarmos no papel em que nós, estudantes, desempenhamos numa sociedade em que o acesso ao estudo formal ainda é para poucos, isso em pleno século XXI.
Há menos de 7 dias para o começo do segundo semestre de 2013 na Universidade de Brasília (UnB), este artigo visa uma reflexão sobre o que é ser um estudante universitário na sociedade a qual estamos inseridos e seu papel para além da instituição de ensino. Não que as outras categorias de estudantes de outros níveis da educação (educação infantil, ensinos fundamental e médio) mereçam descrédito, todos nós, como uma categoria que busca melhorias para a educação e para a produção acadêmica, pertencemos ao mesmo grupo social. Dou maior ênfase a classe universitária, porque estes já vivenciaram todas as etapas a que os órgãos superiores de Educação consideram “preparatórias” para se ter uma “difusão de ideias” no ensino superior, além de ser estes pessoas que já são capazes de refletir analítica (e criticamente) sobre os problemas vivenciados no campo das profissões a qual estão vinculadas  nos seus cursos superiores.
O que é ser estudante universitário? Para muitos de nós, esta pergunta ainda é difícil de ser respondida. Quando tocamos na questão “universidade” para um calouro, a primeira ideia que ele tem é a de que ele está ali apenas para “absorver” conhecimento de um grupo de pessoas dotadas do saber acadêmico, bastando apenas ele frequentar todas as aulas, tirar notas (ou menções, no linguajar acadêmico) acima da média, cumprir a estrutura curricular, fazendo todas as matérias obrigatórias do curso e pronto. Cumpriu o currículo, se formou e lá está você com o tão sonhado diploma de curso superior. Isso quando muitos não desistem no meio do curso e nem chegam a terminar.
Já para um veterano, a ideia de “estar na universidade” é, nos tempos em que a tecnologia domina o mercado, ainda pior. Para muitos veteranos, fazer um curso superior é quase a ideia de um calouro. Digo isso porque já presenciei muitos “coleguinhas” simplesmente, pulando etapas, ou seja, a mente de um veterano em instituições de ensino superiores, geralmente é a vista por calouros quando ingressam no ensino superior. Detalhe é que eles dizem aos calouros “não queiram pular etapas”, mas o acabam fazendo. O calouro acredita que eles, de fato, fazem o currículo “por etapas”, quando muitos, na verdade, não o fazem.
Mas o aluno veterano dá uma grande lição aos calouros, a de que eles devem ser humildes, geralmente o pensamento é único e contrário por parte de quem entra na universidade, e por parte de quem já está na universidade, o calouro pensa que o veterano é do mal, a primeira palavra do léxico do calouro quando vê o veterano na universidade é “trote” (risos). Da mesma forma as primeiras palavras do léxico do veterano quando vê o calouro é “burro, bobinhos, chatos, não prestam”, entre outras (risos). Isso existe? existe, mas vem sendo combatido pelos alunos veteranos com iniciativas que integrem os que ingressam nos cursos superiores das instituições de ensino superior no país.
Infelizmente, ser estudante universitário no Brasil (e no mundo) ainda é isso, mas não respondemos a pergunta: afinal, o que é ser estudante universitário?
Ser estudante universitário é muito mais do que ir lá e cumprir a estrutura curricular prevista para seu curso, pensamento de todos que estão envolvidos na academia. É vivenciar a interação entre calouros e veteranos (afinal, estamos dentro de uma mesma estrutura) e temos que colaborar para que a universidade cresça, tanto para formar profissionais para o mercado, quanto para evoluir cientificamente.
Lembro-me de uma situação bem curiosa no segundo semestre de 2012 (2012/2), ao ver a lista dos aprovados no 2 vestibular daquele ano no curso ao qual estou vinculado na UnB: Letras-Português do Brasil como Segunda Língua. Uma das calouras (agora veterana) à época me relatou: “Ivan, estou com receio de entrar na UnB, é difícil o curso?” disse a ela que esse conceito de fácil ou difícil não dependeria de mim, tão menos do que já é visto na universidade, mas dela, o acadêmico é quem faz sua trajetória e, com ele, sua profissão. 1 ano depois, ela é uma dos destaques da turma que entrou naquela época, e segue sua trajetória de boas notas.
Além disso, ser estudante universitário é aproveitar as oportunidades que a universidade te oferece; num mercado cada vez mais competitivo, é o diferencial um profissional que tem um currículo ( e não apenas currículo, mas competências, que saiba fazer quando lhe for solicitado) bom, é formar amigos (amigos verdadeiros, aqueles que possam te dar uma mão em conselhos, atividades acadêmicas, além de saídas, trocas de ideias) etc. Não menosprezem seus colegas, estes podem te socorrer no futuro, na hora em que você mais precisar. Melhores amigos não são aqueles que estão todos os dias com você na vida acadêmica, mas aqueles que se enquadram nos requisitos acima, aquele que vai te dar um “empurrão” para seu sucesso, tanto profissional, quanto pessoal.
Universidade não significa apenas assistir aulas, formar e exercer seu curso superior. Essa é apenas uma parte dela, mas não tudo. É hora de provar que você, estudante universitário, veio para ser destaque, e destaque requer, como dito acima, humildade para tudo, isso é que o mercado quer ver. Também ser curioso, atento as oportunidades que os professores (e os próprios colegas de curso) te dão, enfim, ser universitário é vivenciar um universo de oportunidades dentro de uma instituição de ensino superior, até aquelas que você acha “bobinhas”, mas que te darão um impulso para o mercado. E retribuir a sua formação para a comunidade, afinal, você passa três, quatro, cinco anos ali para aprender um ofício que, posteriormente, a comunidade te cobrará quanto a este aprendizado, exige um retorno de você que chegou a esta etapa da vida.
E como viver tudo isso dentro do tempo de curso que você tem? não sei, cada um vai encontrar sua forma, cada um tem seu método, essa é uma pergunta que o blog não pode responder, você, leitor, é quem descobrirá.
No final, se toda essa vivência for bem aproveitada, você, estudante universitário, verá que a recompensa virá da melhor forma, além de formarmos profissionais competentes para o mercado (um dos maiores problemas no mercado de trabalho hoje é a falta de profissionais competentes, que não levam a sério seu curso superior), tirem o máximo de proveito do curso em que vocês estão vinculados, verá que isso fará falta de uma maneira ou outra se não for bem aproveitada.
Por fim, respeito mútuo entre calouros e veteranos. Calouro, ser estudante universitário não é quebra-cabeça, não tenham receio e sigam seu caminho, sejam prestativos. E veterano, você não é o dono do mundo (tão menos do saber), ajudem aqueles que entram (lembre-se que você foi um calouro um dia e passou por tudo isso). Só assim, a universidade cumpre seu papel, além dos conselhos superiores, que também já o fazem dentro de suas respectivas limitações.
Feliz Dia do Estudante!

Vida de universitário: 19 erros que você não deve cometer na faculdade

Posted by Universidade São Judas Tadeu | abr. 15, 2016 | Vida Acadêmica | 0 |
Iniciar e concluir um curso superior é um pré-requisito para ter em vista uma carreira de sucesso. Com a enorme concorrência no mercado de trabalho, fazer uma faculdade, sem dúvida, pode ser o primeiro passo para que você conquiste diferenciais em sua vida profissional.
Porém, embora pareça que a parte mais difícil na vida de universitário é ser aprovado no vestibular, existem alguns desafios que os estudantes enfrentam quando o assunto é faculdade. No post de hoje, você vai conhecer alguns dos principais erros que você não deve cometer na faculdade, para que assim possa ser um estudante bem-sucedido e com uma gloriosa vida profissional pela frente.
Descubra, a seguir, quais são eles!

Escolher um curso de que não gosta

Escolher qual faculdade cursar não é tarefa das mais simples. O curso universitário que você optar por fazer vai definir muitos aspectos de sua vida, como o tipo de rotina que você terá, suas expectativas de carreira, seu padrão financeiro, seu grau de liberdade e criatividade no exercício da profissão e até mesmo o seu círculo social.
Porém, muitos estudantes tomam uma decisão impensada, ou baseada unicamente em critérios superficiais ou na opinião de outras pessoas, e no calor da emoção acabam escolhendo um curso que não os agrada.
Poucos anos depois dessa escolha crucial, isso gera frustração, desânimo e pode levar muita gente a desistir da faculdade antes que ela seja concluída. Ou, pior: alguns alunos, mesmo detestando o curso que fazem, o concluem, partem para uma vida profissional de muita decepção e com o passar dos anos sentem cada vez mais medo de mudar de vida e se acomodam em uma profissão repleta de infelicidade.
Nesse contexto, o primeiro grande erro que você deve evitar em sua vida acadêmica é relacionado à escolha do curso de graduação.
Não tome sua decisão apenas com base naquilo que seus familiares querem para você. Seu pai sonha que você se torne um médico, mas você gosta mesmo é da área do Direito? Sua mãe vive dizendo que você deveria ser engenheiro, mas a área que faz seus olhos brilharem de verdade é a Biologia? Ouça sua intuição e faça sua escolha baseada no que você acredita que é certo.
É evidente que ouvir a opinião de pessoas mais experientes é importante para fazer uma escolha acertada, mas ela deve ser pautada em um profundo processo de reflexão e autoconhecimento. Você precisa conhecer bem a si mesmo e saber qual é seu perfil, quais são suas expectativas, habilidade e desejos para o futuro. Muitas vezes, acreditamos que nos conhecemos intimamente bem, mas nem sempre isso é verdade. Com paciência, vasculhe todos os meandros de sua consciência e vá em busca daquilo que faz sentido para você.
Além disso, antes de correr para fazer a inscrição para o vestibular, procure se informar a respeito dos cursos com os quais você acredita ter mais afinidade. Converse com alunos veteranos, fale com pessoas que já se formaram e leia muito sobre o assunto. Alguns blogs e sites são especificamente dedicados a esclarecer as dúvidas de vestibulandos, então interaja nesses locais virtuais em busca de informações que facilitem seu processo de tomada de decisão.
Tente visualizar sua vida depois de formado e pense se o cenário que você enxerga lhe agrada. Algumas profissões, na teoria, são cheia de glamour e de glória, mas o cotidiano da vida real pode ser muito diferente de suas fantasias e, quando você se der conta disso, pode ser tarde demais.
Analise todas as possibilidades com cautela, bom senso e maturidade. Esse é o primeiro passo para caminhar em direção a uma profissão que vai fazer sentido para você e lhe trazer felicidade e satisfação.

Achar que a vida de universitário é só festa

Ainda que alguns filmes e seriados passem a ideia de que a vida de universitário é uma eterna badalação, isso não condiz com a realidade.
A vida na faculdade tem, sim, muitos momentos de descontração, alegria e diversão. Porém, na maior parte do tempo, o estudante se depara com uma infinidade de obrigações e responsabilidades, o que requer do aluno uma postura mais madura e uma boa dose de disciplina e autonomia.
A cada semestre, você terá contato com várias disciplinas, e cada uma delas terá suas próprias exigências. Assim, diariamente, haverá muito a ser lido e estudado e às vezes isso deixará você até cansado demais para querer participar das festas da faculdade.
O importante, como tudo na vida, é aprender a equilibrar as coisas. É preciso não deixar que as obrigações do dia a dia deixem você estressado demais, mas também é fundamental não levar a faculdade como se fosse uma festa sem fim.
Aprenda a conciliar suas tarefas com alguns momentos de lazer e descanso, e isso permitirá que você alcance excelentes resultados acadêmicos e se forme com sucesso e tranquilidade. No início da faculdade, é provável que você encontre certas dificuldades em conciliar suas obrigações com os seus compromissos normais do dia a dia.
É evidente que, por conta da elevada carga de coisas para fazer, você provavelmente terá que reorganizar seu cronograma de atividades e até diminuir significativamente o tempo empregado ao lazer e ao absoluto ócio. Mas, com organização e planejamento, é possível dar conta da faculdade e ainda ter tempo para namorar, trabalhar, se exercitar e se divertir sem ficar completamente exausto e maluco.

Não estudar (ou fazer isso somente na véspera da prova)

A regra de ouro para quem quer ter um bom aproveitamento na faculdade é levar os estudos muito a sério. A aprendizagem é um processo de construção que não se dá de um dia para o outro, e só será efetiva se você se dedicar com afinco constantemente.
A cada nova aula, é importante reservar um tempo, fora da faculdade, para rever os conteúdos ministrados pelo professor. Fazer disso um hábito ajudará você a não acumular dúvidas e estar sempre com suas tarefas em dia.
Quem estuda diariamente não tem necessidade de passar noites em claro estudando como um louco na véspera das provas. Quando esse é um hábito feito com constância e frequência, o saber fica mais consolidado e é mais difícil se esquecer do que se estudou. O contrário acontece quando se decoram desenfreadamente um monte de matérias com o objetivo exclusivo de tirar uma nota na prova.
Durante seus anos de universitário, não se esqueça de seus verdadeiros objetivos dentro da faculdade. Se você ingressou no ensino superior, provavelmente seu projeto de vida é construir conhecimentos, desenvolver-se, aprender muito e caminhar na direção de uma carreira bem-sucedida. Assim, tendo sempre em mente suas metas, toda vez em que bater aquela preguiça de estudar você vai se recordar de que a força de vontade e a persistência são algumas das ferramentas mais preciosas para quem quer concluir seus estudos com louvor.

Não ter um mentor

De forma resumida, podemos dizer que o mentor é aquela pessoa mais experiente, que lhe mostra o caminho das pedras para que você prossiga em sua jornada de um modo mais seguro e tranquilo. Em sua vida, provavelmente você já teve uma série de mentores e nem sequer se deu conta disso. Ele pode ser um amigo, familiar, professor ou qualquer pessoa que o inspire e o ajude a seguir em frente com motivação e positividade.
Na faculdade, ter um mentor é importante para aprimorar seu aprendizado e é algo que pode colaborar para que você construa novos conhecimentos, adquira mais experiência e desenvolva certas habilidades e atitudes que serão essenciais para sua formação. Além disso, um mentor pode abrir muitos caminhos em sua carreira depois que você já estiver com seu diploma na mão, dando-lhe boas referências que poderão facilitar sua entrada em um programa de pós-graduação ou no mercado de trabalho, por exemplo.
O papel essencial do mentor universitário é orientar o mentorado, fornecendo-lhe o feedback necessário a respeito de seus avanços e jogando luz sobre os pontos que precisam ser melhorados. Assim, ele permite o surgimento de insights criativos e profundos avanços nos processos de aprendizagem.
Quando você não reconhece a importância de um mentor em sua formação, desperdiça a valiosa oportunidade de economizar tempo e esforços em sua trajetória acadêmica.
Logo nos primeiros semestres, converse com professores, informe-se sobre suas experiências, leia seus currículos lattes e tente encontrar o profissional mais alinhado com você. Isso pode fazer maravilhas por seu futuro e será imprescindível para seu amadurecimento pessoal.
Se houver em sua faculdade um professor cujo trabalho te inspira, perca a timidez, seja ousado e apresente-se. Mostre ao docente que você tem potencial, força de vontade para crescer e peça ajuda para realizar seus objetivos acadêmicos!

Não trabalhar ou fazer um estágio desde cedo

Durante a faculdade, você terá a oportunidade de fazer um estágio, seja ele requisito obrigatório para a conclusão de seu curso ou não. Aproveite essa chance. Quanto mais cedo você começar a atuar em sua área de formação, mais depressa estará apto a desenvolver conhecimentos práticos, que farão com que você enxergue o saber de um modo diferente.
O aprendizado teórico obtido em sala de aula é fundamental. Porém, ele só será efetivo se você complementá-lo com saberes práticos. E isso você só conseguirá conquistar atuando no cotidiano de sua profissão. Além da vantagem de ajudar você a aprimorar seus conhecimentos, um estágio fornece a preciosa chance de transformar-se em um emprego efetivo, ajudando você a ingressar em sua profissão com o pé direito!

Pensar apenas no salário oferecido pelos estágios

Muitos universitários vivem no aperto financeiro. Então, é comum pensar no estágio apenas como uma fonte adicional de renda e escolher para qual vaga se candidatar baseando-se no salário e nos benefícios. Porém, cuidado. Ao fazer isso, você pode cair em uma armadilha que vai prejudicar seu currículo.
O maior risco é escolher um estágio que não vai acrescentar experiências relevantes na direção que você realmente pretende seguir. Se começar a acumular estágios em outra área, você pode até mesmo ter dificuldades para encontrar um emprego condizente com o rumo que você pretende dar à sua carreira.
Evitar esse erro é fácil. Além do salário, você precisa incluir mais alguns itens à sua lista na hora de avaliar se vale a pena se comprometer com um estágio:
·         O renome da empresa: empresas conhecidas e com boa reputação têm mais peso no currículo;
·         O segmento em que a empresa atua: se você pretende trabalhar na indústria de cosméticos, fazer estágio em uma fábrica de ferramentas de jardinagem pode não ser tão relevante. Leve isso em consideração;
·         As atribuições que você vai receber: algumas empresas valorizam muito o papel do estagiário, enquanto outras ainda estão presas ao estereótipo de que ele só pode fazer cópias e buscar café. Na medida do possível, você deve procurar estágios nos quais você terá a chance de participar mais ativamente dos projetos e operações;
·         As perspectivas de futuro: nem todas as empresas têm a política de contratar seus estagiários como funcionários efetivos depois da graduação. Buscar estágio naquelas organizações que fazem esse “reaproveitamento” é uma boa maneira de assegurar seu primeiro emprego após formatura.

Agir como se soubesse de tudo

Um grave erro dos universitários é acreditar que já sabem mais do que todo mundo à sua volta. E esse problema vai se agravando conforme os anos de faculdade passam.
Não há dúvidas de que você vai aprender muito durante a graduação; porém, mantenha sempre em mente que há outras pessoas com muito mais experiência e conhecimento do que você, tanto dentro quanto fora da faculdade.
Por exemplo, suponha que você decida seguir a carreira acadêmica, fazendo mestrado ou doutorado. Será que algum professor aceitaria orientar um estudante que não aceita debater ideias nem ser contrariado?
A mesma lógica se aplica quando um universitário “dono da razão” procura um estágio ou o primeiro emprego. Se você não cumpre uma orientação do seu chefe, porque acha que o seu modo de fazer as coisas é melhor, vai acabar formando uma imagem negativa para si mesmo. Além disso, aceitar e aproveitar os feedbacks negativos também é uma característica muito valorizada pelos empregadores.
Você já aprendeu coisas muito importantes na faculdade. Juntando esse conhecimento à sua criatividade e capacidade única de inovar, certamente você tem contribuições importantes a fazer, seja na sala de aula ou fora dela. Porém, é importante sempre ter a mente aberta e aceitar os debates e as críticas. Afinal, os outros também têm insights que podem ser muito valiosos para você.

Ter medo de pedir ajuda

Talvez esse erro seja exatamente o oposto do anterior. Ao contrário do universitário que pensa saber tudo, há muitos jovens estudantes de graduação inseguros sobre sua própria capacidade. E, em um meio tão intelectual, essa insegurança fica ainda mais acentuada.
É comum que você tenha medo de pedir ajuda. Afinal, o que seus colegas vão pensar? Será que você vai parecer inferior a eles, menos inteligente, com menos potencial?
Porém, esse é um medo completamente infundado. Lembre-se de que as salas da faculdade recebem todos os tipos de pessoas e cada um chega lá com conhecimentos e experiências diferentes. Alguns dos seus colegas podem até estar fazendo a segunda ou terceira faculdade, enquanto outros ainda estão tentando se encontrar nesse novo ambiente.
Todos vão ter mais facilidade com algumas coisas e mais dificuldade com outras; o importante é que você esteja sempre progredindo. Porém, isso só é possível quando você admite que não sabe alguma coisa e pede ajuda a um colega ou professor.

Não equilibrar as atividades corretamente

Aproveitar tudo que a faculdade tem a oferecer (aulas, eventos culturais, projetos de extensão, centro acadêmico, empresas juniores, atlética e grêmio estudantil, entre outras coisas) é excelente. Porém, você precisa tomar muito cuidado para que uma coisa não ocupe o tempo da outra.
O principal problema acontece quando você começa a se dedicar demais às atividades extracurriculares e se esquece de estudar adequadamente. Afinal, o seu propósito maior dentro da faculdade ainda deve ser a formatura. Você pode aprender de várias formas diferentes, mas, sem o diploma oficial, será difícil comprovar esse aprendizado para os futuros empregadores.

Abandonar os bons hábitos de estudos

Comparada ao ensino médio, a faculdade é um momento de muita liberdade na vida do estudante. Os pais já não controlam mais seu horário, você tem menos provas ao longo do semestre (exceto pelas temidas “provas finais”), não tem lição de casa para mostrar ao professor diariamente. Muitos professores, aliás, nem sabem o seu nome.
Então, parece que você finalmente pode relaxar um pouco no seu cronograma de estudos. O problema é que bons hábitos são difíceis de criar, mas muito fáceis de perder. Depois de algumas semanas, você acaba esquecendo como se faz para manter uma rotina regrada.
Porém, mesmo sem tantas demandas de lições, trabalhos e provas, a faculdade tem outras exigências. Se você não estudar diariamente, com foco e organização, vai se formar uma bola de neve, com todas as leituras e listas de exercícios atrasadas.
A melhor estratégia para não deixar que isso aconteça é bem simples: mantenha o ritmo de estudos do ensino médio. Saiba que, na faculdade, ser aprovado a cada semestre é um desafio tão grande quanto o vestibular.

Esquecer a alimentação, atividade física e cuidados com a saúde

Talvez a culpa seja da quantidade de atividades interessantes que a vida universitária proporciona. A verdade é que a grande maioria dos estudantes, ao entrar na faculdade, fica tão absorta nessas atividades que se esquece de cuidar do próprio corpo e saúde.
O estudante começa a se alimentar apenas com comidas prontas, que são práticas, mas também calóricas. Abandona a academia, porque precisa virar a noite estudando. Nunca vai ao médico, para não perder aulas ou atividades extracurriculares.
Avance para quatro ou cinco anos depois, na formatura, e ele estará com vários quilos a mais na balança, dores musculares e outros problemas.
Embora possa parecer um erro pequeno, quase bobo, ele vai afetar muito seu futuro. Tenha em mente que, depois da faculdade, a vida fica cada vez mais corrida. Se você descuidou da saúde, achando que vai ter tempo para corrigir isso depois, enganou-se. Em vez disso, continue atento à sua alimentação, pratique exercícios regularmente e visite o médico todo ano.
Esses são costumes que você precisa criar e preservar desde cedo. Em última análise, a sua saúde vai afetar até mesmo o seu desempenho nos estudos e, depois, na carreira profissional. Porém, mais importante ainda, trata-se de manter a qualidade de vida.

Estudar só o que gosta

A maioria das universidades abre a oportunidade para que o estudante escolha algumas das matérias que irá cursar. E a tendência natural é optar sempre por assuntos pelos quais você tem um interesse pessoal. Porém, ao fazer sua escolha baseado apenas no “gosto”, você está perdendo a chance de estudar temas que serão relevantes para a sua carreira.
Em vez disso, escolha matérias pensando na carreira que você pretende seguir. Quais conhecimentos serão úteis? Por exemplo, se você está cursando Engenharia de Computação, uma matéria sobre Direito pode ser importante para entender melhor as leis que regulamentam a distribuição de softwares.
O ponto central é sair da sua zona de conforto. Busque conhecimentos que vão enriquecer seu currículo e também trazer um diferencial para sua vida, como aluno e como profissional.

Deixar a faculdade para depois

Mesmo que apareça uma excelente oportunidade de trabalho ou intercâmbio, tome cuidado com os trancamentos. Sair da faculdade, ainda que seja temporariamente, deve ser sempre a sua última opção.
Fica muito mais difícil retornar depois, já que outras atividades naturalmente começam a ocupar o tempo que, antes, era dos estudos. Para completar, você se sente cansado e também preocupado com a possibilidade de não acompanhar mais o ritmo das aulas ou não se lembrar de matérias básicas.
Tudo isso contribui para que uma pausa temporária se torne permanente. Portanto, se você quer se dedicar a outras coisas, a melhor estratégia não é parar, mas acelerar os estudos para terminar a graduação rapidamente e conseguir o sonhado diploma.

Não se preocupar com a frequência em sala de aula

No começo da faculdade, a maioria dos alunos tenta andar na linha. É todo mundo muito certinho e disciplinado. Mil resoluções acadêmicas são formuladas, e o aluno jura para si mesmo que jamais se deixará corromper pelas tentações que a diversão universitária pode representar.
Porém, os semestres vão passando e a canseira começa a falar mais alto. Muitos estudantes subestimam a importância de assistir às aulas de determinadas matérias e passam a marcar presença não nas salas de aula, mas sim nos bares e lanchonetes que ficam ao redor da faculdade.
Esse é um dos mais graves erros que um estudante universitário pode cometer. Além do fato de que o excesso de faltas pode levar você a ser reprovado em disciplinas e carregar dependências ao longo do curso, atrasando e dificultando sua formação, não se preocupar com a frequência em sala de aula pode prejudicar gravemente o seu aprendizado e seu rendimento acadêmico.
Por mais que, em alguns momentos, pareça uma tortura se ver obrigado a estar presente na sala de aula, nunca se esqueça de que fazer faculdade foi uma opção sua de e que seus objetivos de vida dependem do seu desempenho ao longo dos seus estudos de graduação.
Mantenha-se suficientemente motivado durante a faculdade e, de preferência, aproxime-se de pessoas que têm os mesmos objetivos que você. É muito mais difícil resistir às tentações quando estamos em má companhia. Por esse motivo, una-se a outros estudantes que possam motivá-lo e dar-lhe suporte nos momentos de cansaço, preguiça e “saco cheio”.
Mesmo nos momentos em que você acredite que seria muito mais proveitoso estar em casa ou se divertindo em uma festa universitária, não deixe o desânimo e a falta de motivação dominarem suas ações. Ainda que haja algumas disciplinas com as quais você não se identifique totalmente, acostume-se a ser um estudante assíduo.
Em todas as aulas há sempre algo de bom que você pode aproveitar. Por isso, fique de olho em sua própria frequência só falte em caso de doença ou de extrema necessidade. A médio e longo prazo, você conseguirá perceber os bons frutos a que sua disciplina deu origem.

Não se envolver em iniciativas acadêmicas

A sua vida acadêmica não deve ficar restrita à sala de aula. A universidade é um ambiente muito rico, no qual há espaço para diversas iniciativas. Monitorias, grupos de estudo, projetos de iniciação científica, pesquisas, programas de voluntariado, ações de extensão universitária: todos esses são bons exemplos de atividades que têm muito a contribuir para com sua formação e podem ser realizadas enquanto você estiver na faculdade.
Iniciativas acadêmicas são úteis por estimular o trabalho em equipe, a colaboração e fortalecer a capacidade de resolver problemas de maneira mais reflexiva e também criativa.
Desde seu primeiro semestre como estudante universitário, procure descobrir todas as oportunidades que a sua faculdade tem para te oferecer, pois isso, além de enriquecer sua formação, poderá no futuro tornar-se um diferencial importante na hora de conseguir um estágio ou até mesmo um trabalho efetivo. Converse com os veteranos, informe-se na secretaria da faculdade e fique de olho nos murais de avisos de sua instituição para não perder nenhuma boa oportunidade.

Não investir em cursos ou atividades extracurriculares

Durante a faculdade, você terá o primeiro contato com saberes fundamentais para que atue com eficiência na profissão que escolheu. Contudo, uma formação abrangente vai muito além daquilo que é visto dentro dos muros da faculdade e pode representar maiores chances de sucesso depois que você já estiver formado.
Não apenas enquanto você for universitário, mas em sua vida toda, é importante investir em cursos e atividades extracurriculares, alavancando sua formação continuada. Além de turbinar seu currículo, você ampliará significativamente sua visão de mundo, se manterá em contato com novas pessoas e novas ideias e terá a chance de realizar novas conexões sinápticas (ou seja, mudar a maneira biológica como você pensa), transformando sua forma de lidar com o conhecimento.
Se você está em dúvida do que fazer, as opções são muitas. Você pode fazer um curso de idiomas, aprimorar seus conhecimentos de informática ou fazer um dos chamados “cursos livros”, em que você possa se aprofundar ainda mais nos conteúdos com os quais tem contato durante suas aulas na faculdade.
O que você vai fazer é você quem escolhe. O que importa é não se acomodar e buscar modos de se desenvolver acadêmica, profissional e pessoalmente.

Não planejar a carreira

Você pode ter acabado de ingressar na faculdade, mas esteja certo: seus anos de universitário passarão muito depressa e é fundamental começar a pensar o quanto antes em seu planejamento de carreira. Para ter sucesso, você precisa começar a estabelecer desde já quais serão suas estratégias em busca de uma colocação sólida no mercado de trabalho.
Se não planejar sua própria carreira, você não terá a menor ideia a respeito de onde quer chegar, o que significa que seu destino profissional ficar ao sabor do vento. E isso pode fazer com que você alcance resultados bem abaixo do seu potencial ou que não estejam de acordo com aquilo que você espera para si próprio
Por isso, trace planos a respeito do que você deseja profissionalmente conquistar daqui a 2, 5, 10 ou 15 anos. Estabelecer um panorama amplo a respeito de sua carreira pode ajudar você a perceber quais atitudes podem ser tomadas hoje para conquistar um futuro melhor amanhã.

Fazer uma pós imediatamente após a graduação sem adquirir experiência

É possível que você acredite que as certezas que tem hoje são imutáveis. Entretanto, a cada novo dia nos transformamos, e pode apostar que daqui a alguns anos você pensará muito diferente do que pensa hoje em dia.
Ao concluir sua graduação, procure dar a si mesmo um tempo para ir em busca de experiências práticas. Assim, você conseguirá construir uma noção mais realista a respeito de sua área de formação, tornando mais simples a tarefa de descobrir o que, dentro de sua profissão, efetivamente te interessa.
Cada curso de graduação traz infinitas possibilidades ao formando. Depois de obter seu diploma, você pode buscar uma pós-graduação stricto sensu (mestrados e doutorados) ou lato sensu (especializações). E para cada um desses níveis de ensino há incontáveis opções para que você se aprofunde em sua área.
Porém, para evitar investir tempo, dinheiro e dedicação em um curso e correr o risco de descobrir que não era bem isso que você queria fazer, depois de terminar sua faculdade reserve um período para refletir a respeito dos rumos de sua vida acadêmica e de sua carreira.
Atuando profissionalmente em sua área de formação, você conseguirá enxergar novas oportunidades e saberá interpretar com mais eficiência quais são suas aptidões, anseios e possibilidades, investindo nos próximos passos com muito mais segurança e racionalidade.
Muitas vezes, depois de trabalhar para valer em sua área de formação, você descobrirá que alguns assuntos que detestava abordar teoricamente na faculdade nem são tão chatos assim. Isso pode se transformar em um ótimo ramo de interesse para se especializar.

Procurar emprego fora da área de graduação

Muitas pessoas, na angústia de encontrar depressa uma ocupação remunerada, acabam procurando por oportunidades de trabalho fora de sua área de formação, acreditando que isso representa apenas uma fase.
Porém, depois que atiramos para todo lado, o tempo passa depressa, e o que era para ser simplesmente um trabalho transitório pode durar por longos meses ou até mesmo anos. Assim, você permanece por um bom período fora de contato com a área para a qual estudou, tornando seus conhecimentos defasados. Isso pode dificultar sua reinserção profissional em sua área de interesse, o que é bastante desvantajoso para qualquer indivíduo que busque uma boa carreira.
Antes de se candidatar de maneira impensada a qualquer vaga de emprego, reflita sobre as variáveis e principalmente sobre sua perspectiva de futuro caso aceita a oferta de trabalho. É preciso ser estratégico nesse momento, pois certas decisões poderão impactar sua vida de maneira profunda e pode levar muito tempo para você corrigir certos rumos errados que sua carreira tomar.
Os anos de faculdade trazem a você infinitas possibilidades. Sua vida acadêmica e profissional está aos poucos se moldando e, por enquanto, você pode traçar os destinos que quiser. Contudo, é preciso manter distância desses erros clássicos, cometidos pela maioria dos estudantes universitários, que mostramos aqui. Assim, você conseguirá manter o foco total em seus estudos e caminhará com firmeza em direção a uma carreira que tem tudo para ser brilhante!

5 maneiras de ser um universitário bem-sucedido

      
Se você está passando por dificuldades para lidar com a vida de universitário, confira 5 maneiras de se tornar um estudante bem-sucedido sem passar por grandes crises .
 
A vida universitária exige muito dos estudantes e, em alguns momentos, é comum pensar que será impossível realizar tantas tarefas com sucesso. Felizmente, isso acontece apenas nos momentos de crise. E para garantir que você vai passar por eles com facilidade, confira 5 maneiras simples de ser um universitário bem-sucedido:
5 maneiras de ser um universitário bem-sucedido: 1. Deixe-se explorar
Talvez você já tenha uma ideia bem clara do que quer para sua vida ao entrar na faculdade, mas não deixe que isso o impeça de fazer novas tentativas. Dê a si mesmo a oportunidade de conhecer outras áreas, de trabalhar com outras plataformas diferentes da que você já escolheu. Com isso você terá a oportunidade de confirmar se escolheu a coisa certa ou se apaixonar por outra área dentro da profissão escolhida. Qualquer que seja o caso, você será um profissional melhor por ter explorado diversas possibilidades.
5 maneiras de ser um universitário bem-sucedido: 2. Faça escolhas conscientes
A faculdade é um período de aprendizado intenso, e grande parte dele vem por meio de escolhas. Seja um grupo de trabalho, uma matéria eletiva ou aceitar um estágio, você deve estar consciente das escolhas que está fazendo. Analise todas as possibilidades que aquela alternativa pode gerar, pense nas consequências que ela trará para a sua vida. Só dessa maneira você poderá aproveitar plenamente a experiência.
5 maneiras de ser um universitário bem-sucedido: 3. Prepare-se para ser cobrado
Talvez essa cobrança não venha por parte dos professores ou mesmo dos seus pais, mas você precisa se comprometer consigo mesmo. Lembre-se: o mercado de trabalho é exigente. Você deve dar o melhor de si para que possa se destacar diante de outros profissionais. Dedique-se ao máximo durante o período de estudos, preste atenção às aulas, participe dos debates e realize as atividades propostas. Isso não significa deixar a diversão de lado, mas você deve separar as coisas. Seja o melhor supervisor de si mesmo, ninguém tem mais condições de cobrá-lo no que se refere ao desempenho.
5 maneiras de ser um universitário bem-sucedido: 4. Aprenda fora da sala de aula
Provavelmente você gasta uma quantia significativa de tempo dentro das salas de aulas e laboratórios da universidade, mas não se engane acreditando que esses são os únicos ambientes de aprendizado que a instituição proporciona. Mesmo uma volta pelo campus pode ensinar algo a você e até, quem sabe, permitir que você estabeleça contato com estudantes de outras áreas. Veja a oportunidade de aprender em qualquer ocasião, esteja aberto para novos ensinamentos vindos de diferentes pessoas.
 5 maneiras de ser um universitário bem-sucedido: 5. Mantenha o equilíbrio
A universidade pode ser sufocante. A grande quantidade de trabalhos, novas responsabilidades, a diversão e um possível emprego podem acabar tirando você do seu eixo. Nesse momento, é importante manter o equilíbrio. Aprenda a balancear todas as áreas da sua vida de modo que nenhuma delas seja preterida em nome de outra. Essa é uma tarefa que você deve realizar sozinho, ninguém mais poderá estabelecer prioridades por você. Lembre-se apenas de incluir tudo que faz você se sentir bem.
 



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