sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

A CALMA, O SILÊNCIO E A VERDADE




1   “Calma! É aos poucos que a vida vai dando certo.” (Revista Circuito);
     “[...] Seja o vosso falar: Sim, sim; Não, não [...]” (Mateus 5:33-37);
      “Apesar de todas as falsidades, fadigas e desencantos, o mundo ainda é bonito.” (Desiderata).
     “Se você está no ponto de estourar mentalmente, silencie alguns instantes para pensar. Se o motivo é moléstia no próprio corpo, a intranquilidade traz o pior. Se a razão é enfermidade em pessoa querida, o seu desajuste é fator agravante. Se você sofreu prejuízos materiais, a reclamação é bomba atrasada, lançando caso novo. Se perdeu alguma afeição, a queixa tornará você uma pessoa menos simpática, junto de outros amigos. Se deixou alguma oportunidade valiosa para trás, a inquietação é desperdício de tempo. Se contrariedades aparecem, o ato de esbravejar afastará de você o concurso espontâneo. Se você praticou um erro, o desespero é porta aberta a faltas maiores. Se você não atingiu o que desejava, a impaciência fará mais larga a distância entre você e o objetivo a alcançar. Seja qual for a dificuldade, conserve a calma, trabalhando, porque em todo o problema, a serenidade é o teto da alma, pedindo o serviço por solução.” (Sheik Omar).
Um possível resumo disso tudo está em nada do que foi construído entre os seres o foi sem intranquilidade, com barulho e falsidade. A falsidade é mãe da esperteza. Ambas são armadilhas terríveis. O esperto supõe, equivocamente, que os demais nada percebem. Ele subestima a capacidade espiritual dos demais e daí vive na falsidade imaginando estar se dando bem. Ele não medita sobre quem é, quem é o outro e como vê o outro. Daí o autoconhecimento e heteroconhecimento estão ausentes. O que lhe faz viver na ilusão. E vivendo na ilusão, nada do que planeja poderá atingir meta alguma, simplesmente porque vive na ilusão. Tudo que é grandioso é silencioso também. Sol não faz barulho; já um grilo faz barulho ensurdecedor. Por fim, por viver na ilusão, não medida também sobre as advertências de Santo Agostinho que teria dito que quando a vontade fica acima da razão, produz-se o mal e quando a vontade se submete à razão produz-se o bem. De todo o dito, importante ser prudente e fazer de tudo para ser feliz. Considerando que a felicidade é algo interno.

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