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“Calma! É aos poucos que a vida vai dando certo.”
(Revista Circuito);
“[...] Seja o vosso falar: Sim, sim; Não, não
[...]” (Mateus 5:33-37);
“Apesar de todas as falsidades, fadigas e
desencantos, o mundo ainda é bonito.” (Desiderata).
“Se
você está no ponto de estourar mentalmente, silencie alguns instantes para
pensar. Se o motivo é moléstia no próprio corpo, a intranquilidade traz o pior.
Se a razão é enfermidade em pessoa querida, o seu desajuste é fator agravante.
Se você sofreu prejuízos materiais, a reclamação é bomba atrasada, lançando
caso novo. Se perdeu alguma afeição, a queixa tornará você uma pessoa menos simpática,
junto de outros amigos. Se deixou alguma oportunidade valiosa para trás, a
inquietação é desperdício de tempo. Se contrariedades aparecem, o ato de
esbravejar afastará de você o concurso espontâneo. Se você praticou um erro, o
desespero é porta aberta a faltas maiores. Se você não atingiu o que desejava,
a impaciência fará mais larga a distância entre você e o objetivo a alcançar.
Seja qual for a dificuldade, conserve a calma, trabalhando, porque em todo o
problema, a serenidade é o teto da alma, pedindo o serviço por solução.” (Sheik
Omar).
Um possível resumo disso tudo
está em nada do que foi construído entre os seres o foi sem intranquilidade, com
barulho e falsidade. A falsidade é mãe da esperteza. Ambas são armadilhas
terríveis. O esperto supõe, equivocamente, que os demais nada percebem. Ele subestima
a capacidade espiritual dos demais e daí vive na falsidade imaginando estar se
dando bem. Ele não medita sobre quem é, quem é o outro e como vê o outro. Daí o
autoconhecimento e heteroconhecimento estão ausentes. O que lhe faz viver na
ilusão. E vivendo na ilusão, nada do que planeja poderá atingir meta alguma,
simplesmente porque vive na ilusão. Tudo que é grandioso é silencioso também.
Sol não faz barulho; já um grilo faz barulho ensurdecedor. Por fim, por viver
na ilusão, não medida também sobre as advertências de Santo Agostinho que teria
dito que quando a vontade fica acima da razão, produz-se o mal e quando a vontade
se submete à razão produz-se o bem. De todo o dito, importante ser prudente e
fazer de tudo para ser feliz. Considerando que a felicidade é algo interno.
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